quinta-feira, 27 de março de 2008

Poesia em parceria

Amor e ósculos

São ósculos vaidosos
Sedentos de amor ou paixão
Furiosos
E vindos dos olhos e do coração
São ósculos perdidos, entre o amor e a razão
São sempre bem-vindos
Pela loucura da sensação
São vindos do céu
De qualquer lugar
Leves como um véu
E como penas a pairar
São ósculos tortuosos
Sobre as linhas do mar
Doces e venenosos
Que vivem a escravizar
Parecem simples ósculos
Mas vivem a enfeitiçar
Na verdade são beijos
Que só aprenderás quando amar

Poesia de Mariana Martins e Ellen Caroline.

Fiz essa poesia em parceria com a minha prima. Então, créditos a ela e sua capitã ;D
P.S.: A proposito, ósculos significa beijos.
P.S.2: Sem imagem até segunda ordem.

Um presente de despedida

Ola navegantes,

Não, sua capitã não vai abandonar o leme, só vou contar uma historia que aconteceu a mais ou menos dois anos atrás (ou ate mais! Muito mais!).
Perto da minha casa, tinha duas enormes árvores. Sabe essas flores da imagem? São flores das mesmas árvores das quais eu cito (um dia ainda vou tirar uma magnífica foto dessa árvore!). Elas eram enormes e ficava em frente a um batalhão do corpo de bombeiros.
Essas árvores floresciam quase todos os meses, mas se me recordo bem, a principal época que elas floresciam era no final do ano, talvez em outubro ou novembro. Eu ignorava a existência delas e em raros momentos de reflexão notava o quanto era bom passar debaixo delas. Afinal, as flores delas caiam sobre o chão formando um tapete amassado (devido ao trânsito) de flores, e sinceramente a cena era muito bonita.
Não me lembro ao certo quando, mas bem perto do final do ano, as árvores floresceram. Claro, normal, era a época de elas florescerem. Mas para a minha surpresa, uma delas floresceu amarela! E aquilo foi o suficiente para chamar minha atenção.
Todo dia, quando ia ou voltava da escola, adorava ficar olhando para elas. E juro que aquilo poderia se tornar um quadro de tão bonita que ficava. As flores que caiam se misturavam conforme o vento ficando no chão, formando um tapete amarelo e laranja, amassadas claro. E foi então que notei coisas obvias (aquelas coisas que mesmo sendo esfregadas nas nossas fusas, nunca notamos, pois exigem que você reflita).
Notei que, mesmo em um dia quente e abafado desse clima maluco de Brasília, sumia quando passava debaixo dessas árvores, pois uma brisa suave sempre estava por lá. Notei o quanto era bom à sombra daquelas árvores em veio a tanto asfalto. Notei o quanto bonita ficava aquela rua.
E principalmente, notei o quanto estava me apegando imensamente á aquelas árvores.
Enfim, o ano foi acabando e o auge do florescimento das árvores também. Lembro que quando não tinha tantas flores como antes e que elas começavam a adquirir uma única cor: verde musgo (das folhas é claro), eu sorri e pensei:

"Tomara que ano que vem elas floresçam de novo! Do mesmo jeito."

Mas não floresceram...
Um dia, acho que na metade do ano seguinte, estava voltando de algum lugar (escola provavelmente) e vi bombeiros derrubarem as árvores. Lembro de ter os visto tirarem seus galhos com as serras elétricas, deixando-as cada vez mais miúdas. Horrorizada com a cena, perguntei a minha mãe o motivo daquilo tudo.
E ela me disse:

"Parece que as árvores atrapalham quando eles pousam com o helicóptero. Sem contar que os galhos ficam batendo na fiação."

Lembro-me de passar todos os dias em frente ao que sobrou delas: tocos de madeira. Olhava tudo aquilo com certa melancolia e um aperto no peito. Mas notei que, aos poucos, pequenos ramos iam nascendo e isso me deu esperanças.
Esperança que não durou muito, pois alguns dias depois desses novos raminhos os bombeiros apareceram com uma nova maquina, especializada em tirar tronco e suas raízes. O processo durou dois dias, primeiro a árvore da esquerda, depois da direita. E em ambos os dias, eu vi a morte dessas árvores.
E então um sentimento de culpa nasceu em mim. Eu poderia ter feito algo, não poderia? Poderia ter pedido para eles plantarem-na em um outro lugar. Poderia ter me algemado a árvore e começar um protesto ecológico (que quem sabe, poderia ate fazer os jornalistas se interessarem). Poderia ter dito que aquelas árvores eram patrimônios da cidade, por serem tão velhas (apesar de eu nunca ter descoberto as idades delas). E poderia ate dizer que elas deveriam ser pesquisadas afundo pela genética botânica, pois nunca tinha visto e nunca vi (depois delas) árvores desse tipo com flores amarelas.
Mas eu não fiz, só fiquei quietinha os vendo assassinarem minhas árvores. Não sinto raiva dos bombeiros e nem de ninguém, nem de mim mesma! Só sinto saudades. Às vezes me pergunto por que ninguém fez nada. E se fez, porque não fez mais barulho? Chamou o jornal? Algemaram-se as árvores?(ok, algemar-se as árvores talvez seja exagero e um ato de desespero, mas maioria das vezes funciona, não?).
Agora o lugar onde ficava as árvores é só um estacionamento idiota e um canteiro minúsculo de 'flores'. Ou melhor, um canteiro de grama, pois não tem nada plantado por lá.
Acredito que as flores amarelas teriam sido presentes de despedida. Talvez seja bobagem minha, mas seria uma coecidencia ela terem florescido desse jeito quando suas sentenças de morte foram escritas. Duvido muito que esse presente seja para mim ou para qualquer outra pessoa que morava por perto. Creio que era um presente para todos e para quem quisesse ver ou simplesmente apreciar.
Acho que, se eu visse uma árvore dessas, tão comum em Brasília (e creio que ate em todo o Brasil) florescer amarela, me informaria se ela seria derrubada e se fossem me acorrentaria a ela e iria fazer muito barulho a ponto de ser tirada à força de lá.
Se um dia você vir uma árvore dessas florescendo amarela, isso pode ser um presente de despedida.
P.s.: Eu mesma tirei essa foto, quem quiser pode pega-la, apesar de não ser o melhor ângulo dela. E a proposito, quem souber o nome dessa árvore, poderia me dizer por favor?

segunda-feira, 24 de março de 2008

Um mar de cabeça para baixo


Em um dia qualquer da semana,
Acorde por volta das 5:55 ou 6:00 da manhã, abra as cortinhas da janela com a melhor vista que sua casa possui. Olhe para o céu e veja como as nuvens estão. Se elas são longas e continuas, ou gordas e enorme, vire de cabeça para baixo e você verá um mar!
Claro, um mar de nuvens, mas um mar muito bonito...
Não sei se a onde eu moro o amanhecer ou o anoitecer é mais bonito (Brasilia tem essa fama), mas não importa a onde você esteja, vai ser lindo de qualquer jeito. Não tem problema se não tiver nuvens, ver a aurora romper e romper com ela é uma coisa muito bonita de se fazer, faz bem pra alma. E não importa que dia seja, pode ser segunda, terça, quarta... Tente o dia da semana que você mais odeia, talvez assim ele começe melhor.
Se você é dorminhoco como eu, faça o seguinte: Acorde, abra a sua cortina só para ver o amanhecer, susurre um "que lindo" e volte a dormir. Eu fiz isso muitos dias e confesso, tenho vontade de tirar fotos de todos eles (mas o sono/preguiça me impedem e ir atras da minha camera).

A foto acima é a visão da janela do meu quarto. Eu não tenho vista para o anoitecer (somente uma minuscula janela na cozinha) e geralmente chego muito tarde da minha escola ter o privilegio de presencia-la (estudo a tarde), mas ver o amanhcer me deixa muito feliz.
São momentos assim que vemos o quanto a natureza é bela, ou como somos pequenos em relação ao universo ou mundo.
Enfim, tente fazer isso um dia... Aposto que vai gostar muito.
E se você acorda cedo todo o dia, pare um tempo para ver essa maravilha. Sei que muitos tem que ir trabalhar ou ir para a escola, mas aproveite pelo menos por alguns segundos.

sábado, 22 de março de 2008

Templates

Ola navegantes!
Como vocês estão?
Sua Capitã hoje esta tentando achar um template que combine com o blog, mas ela esta tão desatualizada no assunto que pensa em desistir.
Sem contar que, convenhamos, o atual template é uma graça, não?
Enquanto a Capitã não acha algo templede que lhe agrade, ela vai procurar alguns acessorios para o blog ;D
Então, fiquem esperando coisas fofa e bonitinhas!
Tenham um bom dia e um otimo fim de semana.

Bem vindos a bordo!

Ola navegantes!
Bem vindos a bordo!

Nesse blog, você poderar voar sob as reflexões, idéias, poesias, raros romances, neuras a parte e hisórias a toda hora, feitas por mim, sua capitã de hoje.
Por favor, mantenam braços e pernas dentro do balão quando estivermos em voo. Saidas de emergencia localizadas na parte de cima da janela, a seta de voltar, ou simplesmente o 'x' de sair.
Poltronas localizadas abaixo de seus traseiros, janelas localizadas nas paredes do comodo, guloseimas na geladeira da cozinha e diversão mais perto do que você imagina.

Reclamações, intrigas e/ou coisas do gênero, falar com a capitã ou escrever um comentario.

Tenho todos uma otima viagem e um bom fim de semana.